sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mais uma das músicas que gosto... "Forever young"...

(de http://letras.terra.com.br/alphaville/1356/traducao.html)

http://www.youtube.com/watch?v=RHIIATt0BaM&feature=player_embedded#at=48


Forever Young

Let's dance in style, let's dance for a while
Heaven can wait we're only watching the skies
Hoping for the best but expecting the worst
Are you going to drop the bomb or not?

Let us die young or let us live forever
We don't have the power but we never say never
Sitting in a sandpit, life is a short trip
The music's for the sad men

Can you imagine when this race is won
Turn our golden faces into the sun
Praising our leaders we're getting in tune
The music's played by the mad men

Forever young, I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever, or never
Forever young, I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever young

Some are like water, some are like the heat
Some are a melody and some are the beat
Sooner or later they all will be gone
Why don't they stay young

It's so hard to get old without a cause
I don't want to perish like a fading horse
Youth's like diamonds in the sun
And diamonds are forever

So many adventures couldn't happen today
So many songs we forgot to play
So many dreams swinging out of the blue
We let them come true

Forever young, I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever, or never
Forever young, I want to be forever young
Do you really want to live forever?
Forever, or never

Forever young, I wanna be forever young
Do you really want to live forever?

Eternamente Jovem

Vamos dançar com elegância, vamos dançar por um instante.
O paraíso pode esperar, estamos apenas observando os céus.
Desejando o melhor, mas esperando o pior.
Você vai deixar cair a bomba ou não?

Deixem-nos morrer jovens ou deixem-nos viver eternamente.
Nós não temos o poder, mas nunca dizemos "nunca".
Sentando num fosso de areia, a vida é uma viagem curta.
A música é para os homens tristes...

Você consegue imaginar quando esta corrida estiver ganha?
Transformamos nossos rostos dourados no sol,
Louvando nossos líderes, estamos entrando em sintonia.
A música é tocada pelos homens loucos...

Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente?
Para sempre ou nunca
Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente?
Eternamente jovem

Alguns são como água, alguns são como o calor,
Alguns são uma melodia e alguns são o rítmo.
Cedo ou tarde, todos eles estarão mortos.
Por que eles não permanecem jovens?

É tão difícil ficar velho sem um motivo,
Eu não quero perecer como um cavalo moribundo.
A juventude é como diamantes ao sol,
E diamantes são para sempre...

Tantas aventuras não poderiam acontecer hoje,
Tantas canções que esquecemos de tocar,
Tantos sonhos arrumando-se de repente,
Nós vamos deixá-los tornar-se realidade.

Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente?
Eternamente e sempre?
Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.
Você realmente quer viver eternamente?
Eternamente jovem

Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ai! Que dor!

A de ser rejeitado! A de não ser compreendido!

O custo do lazer...

Pode? O lazer ter custo? Porque?

Achei este em http://passelivreonline.wordpress.com/2011/02/24/o-custo-do-lazer/
24022011
Correio do Metrô edição 398, que circula no DF com data de 24/fev a 02/mar, traz instigante artigo sobre a dependência cada vez maior imposta pelo dinheiro às pessoas – que perderam a capacidade de conversar, dialogar, rir e fazer algo sem o tal do dinheiro. Levando em conta que o Correio do Metrô circula apenas no DF, com tiragem de 12 mil exemplares, a publicação do artigo aqui no blog possibilita que esta oportuna reflexão da psicóloga e jornalista Sandra Fernandes seja compartilhada por toda a blogosfera.
O custo do lazer
Sandra Fernandes*
Se há duas coisas no mundo que combinam são criança e diversão. Em nenhum outro momento da vida uma simples brincadeira de correr, pular ou cantar proporciona tanto prazer. De todas as regalias deixadas na infância, a que mais lamento é a perda daquela sensação gostosa de correr, correr, ficar ofegante e feliz. Toda aquela euforia que a bioquímica fornecia generosamente, agora só é conquistada com muito esforço, método e determinação. Eram outros tempos. Mas não eram outros tempos apenas para o meu relógio biológico. Eram outros tempos também para toda a sociedade. Para a gente se divertir, bastava descer para debaixo do bloco, reunir a meninada e alguém levar uma bola, ou nem isso. Brincar de esconde-esconde, por exemplo, requeria apenas nossa presença – ou a dissimulada ausência. Com o passar dos anos, o capitalismo foi transformando o lazer em consumo. Brincar passou a ser cada vez mais caro.
Os encontros diários com os amigos ficaram menos frequentes e passaram a ser em parte substituídos pela internet. As recreações de rua deram lugar aos jogos eletrônicos, cada dia mais sofisticados e dispendiosos. A obsolescência programada dos jogos infantis chega a ser assustadora. Uma plataforma sucede a outra e os jogos, às dezenas, vão sendo descartados para dar lugar ao novo – palavra mágica do capitalismo. Junte a isso o aumento da criminalidade nas grandes cidades que leva os pais a não permitir que as crianças passem o dia brincando na rua. As muitas notícias de crimes e o aumento do consumo de drogas fez com que os meninos e meninas que coloriam e animavam as quadras de Brasília passassem a ficar mais tempo nas casas e apartamentos. Assim, a mão calçou a luva. Os fabricantes vendem mais e os pais se tranquilizam sabendo que, enquanto trabalham, suas crianças estão a salvo, em casa. Mas isso custa caro.
Não é custo, alguns poderiam objetar, é investimento. Sem dúvida, os jogos eletrônicos desenvolvem habilidades essenciais ao cidadão do futuro. Saber lidar com a tecnologia é fundamental para quem não pretende passar os próximos cinquenta anos em uma oca isolada na floresta amazônica e as crianças precisam estar preparadas para um mundo cada dia mais eletrônico. Acontece que, como em todo movimento social, às vezes, as coisas fogem do controle e extrapolam o desejável. E não é apenas de jogos que estou falando. Incluo aqui os shoppings, templos do consumo, que transformaram a diversão em produto a ser comprado. Nada contra o cinema, a lanchonete. O problema é quando as pessoas já não conseguem mais encontrar outra alternativa de lazer que não seja comprada. Aquela capacidade natural de rir e de se divertir ficou obsoleta. Estar com o outro exige sempre a intermediação de alguma mercadoria. O carinho é vendido na forma de presentes, lanches e ingressos e a inclusão, o pertencimento e o valor social estão relacionados à capacidade de ver primeiro o filme da moda, de usar as roupas da estação e de frequentar os restaurantes badalados.
Trabalhei alguns anos como terapeuta familiar. Convivi com famílias egressas de divórcio em que a condição financeira ficou abalada pela necessidade de sustentar duas casas, ao invés de uma. Notava a grande dificuldade de pais, crianças e adolescentes em encontrar diversão, agora que não dispunham mais dos mesmos recursos. É como se tivessem sido jogadas em um mundo estranho, sem mapa, sem GPS. Como encontrar os amigos sem ir ao shopping? Como passear com os filhos sem recorrer à indústria do fastfood? Mas, aos poucos, as pessoas iam descobrindo novas alternativas e percebendo que eram donas de suas vidas, de seus relacionamentos, de seu prazer. Muitos perceberam que os verdadeiros amigos são aqueles que gostam de estar conosco, simplesmente.
Não podemos permitir que nos convençam que a felicidade vem com código de barras e que dependemos deles – sejam eles quem for – para vivermos momentos de prazer, tranquilidade e confraternização.
* Sandra Fernandes – jornalista e psicóloga

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Redigido em 10/04/2007... Desde minha adolescência...

     Aos 15 anos de idade, em 1968, comecei a trabalhar. Sem carteira assinada... Era tempo do endurecimento do regime militar... No Rio de Janeiro houve os episódios do restaurante Calabouço... Eu fazia parte da turma da rua Alexandre Martins. Lembro-me de uma lua vermelha em Santos... Deve ter sido um eclipse. Duas meninas do Rio de Janeiro tinham ido passar as férias lá perto de casa. Comentaram que o que nós chamavamos "short" elas chamavam bermuda... Imagine os shortinhos que elas usavam... :-)
De 29/12/1969 a 24 11/1970 trabalhei como balconista numa loja de componentes eletrônicos. Cansei e larguei. Atendi a um anuncio d'O Estadão" e a Burroughs me contratou. Fiquei lá de 18/05/1971 a 01/03/1974... Deram-me muito do treinamento que me tornou capaz de fazer o que faço hoje. Depois saíram comigo porque faltei a um plantão durante o carnaval e pifou o computador de uma multinacional... ;-)
Mas pouco tempo depois outra multinacional me contratou: a GTE Sistemas de Informação... Do grupo GTE-Sylvania: Computadores, lâmpadas, cinescópios, válvulas termo-iônicas (lembram-se delas?), rádios, televisores (Sylvania-Empire)... Fiquei lá de 01/06/1974 a 30/04/1976... Até "pirar"... Dali saí, viajei pelo Norte (vide "Viagem ao Norte") e acabei voltando para o sul onde parei em Florianópolis... Fui pra Costa da Lagoa e lá fiquei até creio que 1983... É claro, com algumas perambuladas pelo centro-oeste, pelo planalto central do país...
De 02/01/1978 até 30/09/1979 trabalhei na UFSC, no depto de física do CFM. De 08/06/1981 até 08/07/1981 trabalhei com o Carlinhos Nunes: fiz uma baita escada de madeira para ele trocar por um balcão de lanchonete... :-) Em 28/05 de 1984 comecei a trabalhar na Celemar,
A Celemar virou ACS (de Almeida, Coelho e Stangler...) e me demitiu me readmitindo em seguida Não sei ao certo quando.
Em DD/MM/AAAA fui para a Infotec... "Gerente Técnico"... Ridículo!
Em 01/03/1990 entrei na Dígitro e estou até hoje, 10/04/2007. Há 17 anos e 41 dias...

Relato de uma de minhas viagens ao centro-oeste do Brasil

    Quando eu morava em Florianópolis fiz duas viagens ao centro-oeste. A primeira delas foi à cidade de Nobres, para participar de um Encontro de Comunidades Rurais. Foi numa fazenda, nos fundos da qual havia um riacho de águas cristalinas onde todo o pessoal tomava banho nú. Curioso é que no começo notei que havia um único casal que não tirava a roupa. A mulher ficava de maiô... Pouco mais tarde descobri que era um pastor luterano do Rio Grande do Sul. Ele contou que no começo se escandalizou, mas mais tarde acabou se acostumando. Os peixes eam tão mansos que vinham dar pequenas "beliscadinhas" na gente. Tempos depois me contaram que após o término do encontro o "comportamento do pessoal que ficou lá "descambou": começaram a pescar os peixes para comer, atitude incompatível com a filosofia da maioria dos participantes, que era ou macrobiótica ou vegetariano, ou, no máximo, ovo-lacto-vegetariano...
    Neste encontro houve uma experiência interessante de psicodrama, ao término do qual, após passarmos pela terra, pelo amor e pela flôr, pudemos constatar que a maioria dos participantes tinha como ponto de convergência a vida...
    Na volta passamos por diversos locais interessantes: fomos à Chapada do Guimarães, onde fica o ponto geodésico da América do Sul. Olhar para baixo, deitados somente com a cabeça para fora da aresta dos paredões verticais foi um espetáculo único! Na estrada de ida, paramos na Garganta do Diabo e em inúmeras cachoeiras onde tomavamos banho. uma delas tinha uma plataforma com um furo, embaixo da qual tomavamos banho... Fiquei hospedado em um casa após andarmos de jipe pelo cerrado e encontrarmos uma siriema correndo... Jean, um francês que estava conosco, dormiu em seu sleep-bag ao ar livre, pois achou a casa muito cheia. Acordou de manhã com a barba, bigodes e cabelos cheios das gotículas da cerração...
    Voltamos para Cuiabá e pegamos um ônibus para Poconé. De lá fomos de carona até o Porto Cercado, ponto final das chatas carregadas de sacas de cimento que eram rebocadas de Corumbá até lá... Foi no porão de uma destas chatas que descemos o rio Cuiabá, pelo meio do Pantanal, até Corumbá... Impressionantes os ninhos dos tuiuiús e os os jacarés nas praias das margens... Foram dois dias e duas noites de viagem... Chegamos em Corumbá pela porta da frente! Eu já tinha estado duas vezes nesta cidade ribeirinha, mas sempre tinha chegado "pelos fundos": de trem não se chega pela porta da frente que é o rio... Pois lindo era ao anoitecer o conjunto do casario colonial voltado para o rio!
    Peguei o trem para Campo Grande e a menina que estava me fazendo companhia desceu para visitar Bonito. Eu segui viagem. Fui até Campinas no trem e lá fiz baldeação para outro que ia para São Paulo... Ainda bem que alguém me avisou para não ficar na plataforma do trem com a cabeça sequer um pouco para fora: passou um poste à uma distância que parecia ser coisa de 2 cm! Imaginem!
fim da primeira parte...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Minimo sono labuntur alta flumina.

Assim como "Carroças vazias são ouvidas de longe!"

Minimo sono labuntur alta flumina[Binder, Thesaurus 1863] Os rios profundos correm sem qualquer ruído. Águas tranqüilas, águas profundasÁgua silenciosa, a mais perigosaCuidado com o homem que não fala e com o cão que não ladraVIDE: Aqua profunda est quietaAltissima quaeque flumina minimo labuntur sono.

Relatos - Terceira excursão à Trilha do Índio e Campo dos Padres, em 31/08/2008.

A segunda excursão não chegou ao topo...  Ainda quero achar os vídeos da Beth reportando...


No carnaval tentei levar um grupo de colegas lá. Mas tinha recém ocorrido o ciclone extra-tropical que alagou as cidades do litoral. E lá na serra a trilha estava irreconhecível: árvores caídas, cachoeiras caudalosas e partes do caminho transformadas em córregos... Desistimos a 150m do topo porque o tempo fechou. Não adiantava chegar lá e não ver nada além de neblina...
Voltamos no dia 30 de agosto. Aí vai o relato:
Saí mais cedo do trabalho na sexta-feira, às 16:30, para comprar os últimos itens no supermercado Angeloni de Capoeiras: pilhas para o GPS, bananas e uvas secas para a caminhada (as bananas secas ocupam pouco volume, pesam pouco e são ótimas fontes de potássio, bom para prevenir cãibras e para recuperar o desgaste físico, além de serem, como as uvas-passas, ótimas fontes do açúcar frutose, de assimilação muito mais fácil do que a sacarose...), trocar a lâmpada do farol do carro, pegar minha filha Talita no trabalho e comprar uma bainha para meu facão, pois a original está extraviada... Chegando em casa descobri que eles não vão conosco: Mateus tinha simulação do vestibular no sábado (um ponto a mais em cada matéria) que acabou perdendo (ele pesnou que era às 9:00 e era às 8:00...) e a Talita não está bem de saúde... Fomos só eu e a Elvirinha.
Chegamos em Anitápolis eram 19:55. O açougue/mercadinho do Dico já estava fechado! Como? Me disseram que fechava às 20:00! Fomos à padaria que ainda estava aberta e não tinha nem queijo, nem manteiga, nem leite colonial, só industrializado... Não me conformei: fui de volta até o Dico e entrei pela porta de trás: a Ziza estava lá e me atendeu de bom grado. Comprei tudo o que queria, inclusive dois salames fabricados pelo Dico ("Defumados Coelho")! Nada como conhecer os costumes e as pessoas!
De lá fomos até a lanchonete do seu Aristides Muniz, ponto de encontro com o pessoal. Ele não tinha um bom vinho, então pedi licença e abri o meu Santa Ana, argentino, na falta de um bom chileno ou de um Vila Francioni... O pessoal chegou lá pelas 21:30: Aldo, Diogo, Eliane, Fernando e Simone. O Sérgio Tatiana e as crianças deveriam chegar mais tarde e ficar na pousada da dona Marlene (pousada Weiss, ali pertinho, na praça mesmo). Eu já tinha avisado a dona Marlene de que ele havia de chegar.  "Acabamos com o argentino" e, como ao longo da estrada que leva até o sítio de meu sogro com certeza não tinha blitz nem bafometros, tomamos mais umas taças de "Campo Largo" suave que deixou todo mundo alegre... Daí fomos para a casa do sítio de meu sogro, onde iríamos pousar por ser já sete quilômetros caminho do pé da trilha. Duas meninas ainda foram tomar banho... Essas mulheres...
Todos se acomodaram como puderam e fomos dormir. A Elvira ainda emprestou uns cobertores para a Simone Mosena, que veio meio desprevenida contra o frio da serra... Ainda bem que a Talita e o Mateus não vieram, assim deu para ceder os benditos cobertores, não é Simone?
Sou o primeiro a acordar. Vou até a cozinha e escuto um tic-tac vindo do depósito de lenha: lá está o relógio do Rosalvo, primo de meu sogro que cuida do sítio. Indica serem 5:30, bem a minha hora de acordar. Faço fogo para o chimarrão e vou fazendo barulho para acordar a turma.
Todos vão acordandotomamos café enquanto o sol, vai nascendo e iluminando a serra lá pro sul-sudoeste. Uns e outros ficam extasiados com o paredão imenso ao longe! Logo chegam o Sérgio Schmiegelow e sua esposa Tatiana Takimoto com a Izumi (9) e o Ian (6), seus filhos... São 6:30 da manhã, Seria a hora de sair, mas até encerrarmos os preparativos já são 7:30... Rodas na estrada!
E vamos, vamos até chegar às caixas de abelha. São 8:30 e não consigo ir adiante com o carro: a prefeitura colocou cascalho grosso na estrada e eu, mesmo tentando várias vezes subir, sempre derrapo. Forço o pobre do Clio até um pouco demais (meu reino por uma 4x4!). As pedras batem na lataria e ele pede água... Contava que com o tempo seco daria para continuar de carro, mas o cascalho zebrou... Deixamos os carros ali, o Clio com o ventilador do motor ainda funcionando, e começamos a caminhada. São uns 5 ou 6Km, mas de estradinha agradável de passar: florestaspastagens e paisagens deslumbrantes... Vou com mein frau... Ao longe vemos nosso destino.
Às 9:30 chegamos à casa do sítio do José Fernando Faraco & sócios: está linda depois da reforma! Antes, em dezembro, era apenas um rancho, sem banheiro e sem trinco na porta... Eu tinha dormido lá, com os morcegos saindo, e acordado com os morcegos voltando... Agora tem até varanda e banheiros com água quente, graças à serpentina do fogão a lenha! Pena que está trancada... Fazemos um lanche do lado de fora e depois, a caminho! A Eliane e o Aldo lembram da árvore deitada, que marca o início da trilha propriamente dita. E subimos! De 914 m até os 1525m de altitude! São 600m de desnível!
Ao longo da trilha que segue pela fenda do paredão encontramos pedaços de basalto com incrustações de quartzo, espécimes vegetais estranhos, alguns dos quais fui ver pela primeira vez ali, um escorpiãozinho descoberto pelo Ian, o que deixou o Sérgio assustado, e, já chegando aos três quartos do caminho, vislumbramos a paisagem: a casa ficou lá embaixo. O gado em volta é visto apenas como pontinhos minúsculos: só sabemos que são bois e vacas porque os vimos de perto! Mais um último pique e... Chegamos ao final! A Izumi a segunda a chegar... O Campo do Padre! As nascentes do rio Canoas!
Vejo que já tem coisas diferentes lá por cima... Em dezembro, de longe eu avistava apenas um rancho. Agora ao lado há uma casa com telhas bem cor de barro, novinha!
O pessoal pára para descansar e lanchar. Em seguida começam a explorar: sobem as colinas (como é que têm pique para isso?), gritam, correm... Eu vou atrás de água, numa das nascentes que em dezembro vi descer em direção ao paredão... Nada de água! A seca está braba! Volto até onde estão a Elvirinha, Tatiana e as crianças e de lá vou em direção às nascentes do rio Canoas. Ando uns cem metros e vejo o arroio lá embaixo. Volto e dou a boa notícia: temos água ao alcance para abastecer as garrafinhas! Volto lá com o Sérgio e as crianças. A Izumi quer ver onde nasce um rio. A caminho do arroio que avistei ouço o barulho de água à minha esquerda! Lá está, do jeito certinho para encher as garrafinhas! água correndo entre as pedras, com o volume de uma torneira aberta pela metade... Ian e Izumi querem ir lá e Sérgio se impacienta como risco deles turvarem a água acima de onde vou encher as garrafinhas... :-) Garrafas cheias de água geladinha, voltamos ao ponto final da trilha e começo a me preparar para seguir adiante: são 13:30! Nada de avistar o resto do pessoal...
Elvirinha ainda tenta me demover da idéia. Digo que mesmo que o Sérgio não vá, vou sozinho... Daí ele decide ir... Para minha sorte, como irão ver na continuação do relato... 
Colocamo-nos a caminho. São duas horas da tarde. Mal tínhamos andado os primeiros 500m ouvimos gritos das meninas: o vento era sul, trazia bem o som, mas nós gritávamos e ninguém nos ouvia. Sérgio, todo preocupado volta à minha frente. Logo descobrimos a razão: os dois belos búfalos que tínhamos visto lá pro sul quando eu fui procurar água tinham vindo ver quem invadira seus domínios... E as mulheres... Já sabem, não é mesmo? ;-)
Voltamos ao caminho pela trilha do gado nos pastos. Adiante temos que desviar para evitar o banhado. Comento que temos que ficar do lado sul do rio Canoas antes que ele fique largo, senão teremos dificuldades em atravessa-lo... Conseguimos! Lindo! Águas límpidas! Merece uma foto. Foi a primeira e a última... A câmera do Sérgio pifou! Nem trocando as pilhas voltou a viver... Pena. Eu não tenho câmera: a minha roubaram há dois anos... E o rio, cada vez mais lindo à nossa direita! Vimos um belo dum poço no rio onde já me imagino tomando banho no verão... Passamos a primeira cerca de arame e lá adiante conseguimos ver uma cachoeirinha... Alguns búfalos o Sérgio diz ter cara de poucos amigos. Já eu digo que eles simplesmente têm cara de... Búfalos! :-)
Passamos a segunda cerca e o pasto fica alto, ruim de caminhar. Não gosto de pasto alto assim. Pelo jeito ali o gado não pasta. Acabamos subindo numa taipa e andando sobre ela até chegarmos à estradinha que leva à casa nova que avistei de longe. Bonita, bem feita! Fico admirado como conseguiram trazer o material por aquela estradinha tão ruim! Só caminhão dos bons ou camionetes com tração nas quatro rodas! Muito pior do que a lá de baixo!
Seguimos pela estrada. Até então o GPS marcava (A) que estávamos andando exatamente na trilha que marquei! Incrível! Por enquanto ótimo! Mais adiante o GPS até nos mostra que, se seguirmos pela estradinha iríamos para o oeste, ao longo do rio Canoas (B). Não é por aí! Temos que ir para o sul! Voltamos e entramos de novo no pasto, seguindo os trilhos dos bois. Em seguida entramos no faxinal: vassouras baixinhas entre as quais temos que nos abaixar para ficar da altura do gado para podermos prosseguir. Foi por aí que mais tarde percebi ter perdido meu facão: estava na mochila, pois eu não queria leva-lo na cintura, onde atrapalhava. Deve ter-se enroscado em uma vassoura e ficado por lá mesmo. Sérgio que vinha trás não o viu. Demos uma parada, recuperamos o fôlego e seguimos. Até encontramos uma "estradinha" (C). Uma trilha um pouco mais larga, por onde já nos sentimos mais tranqüilos. Horrível andar debaixo daquele faxinal!
Mas foi aí que descobrimos que havia um desvio, um erro no GPS. Este erro nos deu algum trabalhinho... Ufff! Íamos seguindo pela estradinha até que em determinado ponto achamos que devíamos ir mais para o oeste ou sul, não me lembro. Foi aí que nos perdemos na pior (D)! Ficamos umas duas horas andando por trilhos de bois no meio da mata, atolando em banhados e só víamos um peiral à nossa frente, um penhasco vertical mais ao longe e uma baita antena onipresente, que, mais tarde vim a saber ser a do Morro da Cruz. O sol estava bem inclinado e eu já me conformava em dormir ali no mato. Falei para o Sérgio: - "Sérgio, aqui embaixo destes pinheiros é terreno seco, tem bastante grimpas e lenha seca, fazemos fogo e podemos ficar aqui e dormir... Amanhã cedo continuamos..." Nada! Pelo jeito o Sérgio tem um medo enorme da Tatiana... Kkkkk! Medo de que ela acione os bombeiros, a polícia, ligue para a família, faça o maior auê! Bem, resolvemos continuar. Chegamos à conclusão de que temos que voltar e ver onde perdemos a "estradinha". É o que fazemos e... Achamos! Lá está ela, indo para a nossa direita! Não sei porque cargas d´água saímos dela!
Aproveitamos a última luminosidade do dia e seguimos. Logo adiante temos que parar para o Sérgio achar sua lanterna. Caramba! Se ele não tivesse vindo comigo eu teria dormido lá! Quando o Rafael Pina esteve lá perto há  umas duas semanas procurando a cachoeira, era lua cheia. Mas agora é lua nova! Um breu, bom mesmo, aliás, ótimo para contemplar as estrelas e a via Láctea (que se mostravam esplendorosas), mas só!
E seguimos à luz da lanterninha de LED... De vez em quando atolando os pés na lama... Numa destas o Sérgio puxou o pé e o tênis ficou... Teve que pesca-lo com a mão... Bem, nossos tênis chegaram como se tivessem sido mergulhados em chocolate derretido! Kkkkk!
Após algumas dúvidas (E), sempre pela estradinha, cruzando córregos, encontrando bois, vacas e cavalos pelo caminho, chegamos à Estrada (F). Estrada com "E" maiúsculo pois com marcas de pneus que nos garantiam que era ela que levava ao cânion. Como vínhamos do norte, fomos para a direita, pois não fazia sentido irmos para o cânion à noite, queríamos ir para a pousada... Mas, cansados como estávamos, ao ver pelo Cruzeiro do Sul que estávamos desviando para o norte (de onde tínhamos vindo), achamos que estávamos errados. Voltamos cerca de um quilometro até vermos que estávamos indo para... O leste! Errados de novo. Paramos, sentamos, pensamos e voltamos: como tínhamos vindo do norte, TINHA que ser pra a direita! E fomos. Passamos por uma casa enorme, mas nem paramos para conferir como ela seria em detalhes... Estava apagada. Passamos também por um poste com rede de energia trifásica. Finalmente chegamos à minhoca, onde a estrada desce 150m fazendo curvas. Ai, as pernas! Ai, os tendões dos joelhos!
Finalmente chegamos de novo às margens do rio Canoas! A estrada agora segue quase horizontal, para alívio de nossas pernas! E andamos! Parece não chegar nunca! Passamos pela porteira "RPPN Leão da Montanha". E seguimos. Procuro marcas de pneus de carro de passeio e nada. Só de camionetes. Esperança de que Elvira e Tatiana tivessem ido até ali nos esperar. Mas conforme vamos andando vemos que, embora horizontal, a estradinha tem trechos que só veículos traçados são capazes de enfrentar... Mais alguns quilômetros, a luz de uma casa à direita, do outro lado do rio. Mais outros quilômetros, outra casa, luz forte acesa do seu lado oeste e cães latindo. Aproveitamos a luz da casa e andamos um bom pedacinho com a lanterna apagada: se ela acabasse, tínhamos que parar por ali, pior do que lá perto dos pinheiros...
Mais alguns intermináveis quilômetros e chegamos a uma casa belissimamente iluminada! Atravessamos um último riacho, também intransponível para carros de passeio, por cima das pedras, temendo que nossas pernas não nos obedecessem (pois já haviam dado sinais disso...) e vimos a placa: "Rio Canoas, Pousada Refúgio da Montanha"... Uuuuuuuufa! E subimos a última ladeirinha até a pousada.
Muitas camionetes de hóspedes estacionadas: L200, Pajeros, etc... Mas... Onde estavam os carros das meninas? Nada! Demos a volta lá por cima, na sede, descemos de novo até a recepção e vimos a placa ao lado: "Albergue". Era onde devíamos ficar. A chave estava pelo lado de fora. Obrigado, Juam e Gisele! Entramos, acendemos a luzes e o Sérgio apavorado: - "Onde estão a Tatiana e as crianças?"
Eu não me preocupava e tentei acalma-lo: - "Sérgio, elas estão bem! Vamos tomar um banho e depois vemos o que fazer!". Mas não. O Sérgio não sossegava. O amor é lindo! :-)
Bem, fui tomar um banho quentinho e, lá pelos quinze minutos de banho batem à porta. Quem é? Elvirinha! Onde vocês estavam? Chegamos agora! Kkkkk! Eu e o Sérgio, a pé, chegamos antes delas!!
Bem, terminando esta parte: Tatiana não quis ficar lá. Foi para Urubici com as crianças e o Sérgio procurar um hotel... Eu, cansadão cansadão, ajudei a Elvirinha a arrumar a parte de baixo de dois beliches, cobrindo-as com nosso ederdown de penas de ganso (existem ederdowns que não são de penas...) e, nos braços de meu amor, fomos, nós dois, para os de Morfeu!
Ah! Na manhã seguinte um chimarrão, fogão a lenha econômico a mil, um reconhecimento, um papo com o Juan, o proprietário, com a Gisele, sua esposa, um café da manhã sem café, mas com queijo colonial, manteiga colonial, salame colonial... Descobri os seis gatos da pousada, cada um mais lindo que o outro, o escritório da "Corvo Branco Expedições" ao lado, com mapas e mais mapas, fotos, equipamentos de trekking e... Um ramal telefônico do PBX da pousada! Elvira aproveita para ligar a cobrar para a irmã enquanto eu olho os mapas e converso com o Juan sobre as peripécias da caminhada... Vamos até a sede, reconhecemos o ambiente, em desnível, com biblioteca, lareira, deck... Maravilhoso! Quero voltar ali!
E, very last, nos despedimos do Juan e da Gisele à beira do rio Canoas, num gramado, à sombra das árvores, onde ele preparava um churrasco para os hóspedes, numa churrasqueira de basalto, ao lado da qual havia uma estante com quatro garrafas do que deviam ser bons vinhos... Fomos para Urubici, onde fizemos outro reconhecimento até parar numa churrascaria, onde nos reabastecemos eu tomando uma cerveja e ela um suco de uva... Belo espeto corrido! Belo buffet! Nem faltou o aperitivo amargo antes nem o fio dental após o almoço...
E pronto para outra! Quando então quero levar uma barraca e acampar lá em cima, antes de re-empreender a caminhada... Quem sabe acho meu facão? E quem sabe uns banhos, se for verão?
Quem quer nos acompanhar??
Veja algumas fotos nos links abaixo, tiradas por alguns colegas:

Você foi convidado a visualizar o álbum de fotografias de Fernando: Anitápolis - Campo dos Padres
Anitápolis - Campo dos Padres
31/08/2008
de Fernando
Trilha ao Campo dos Padres nos paredões da serra em Anitápolis
Você foi convidado a visualizar o álbum de fotografias de Diogo: 2008-AGOSTO-31 - CAMINHADA ANITÁPOLIS
2008-AGOSTO-31 - CAMINHADA ANITÁPOLIS
anitápolis - 
30/08/2006
de Diogo
Trilha do Índio
A Trilha do Índio é bem comprida,
longa na volta, longa na ida.
Búfalo, até, tem,
ficamos com medo como ninguém.
Se quiser fazer esta trilha, fique bem preparado,
porque no caminho tem que ter cuidado.
As vezes é calor, as vezes é frio,
mas gelada mesmo é a água do rio.
Demorou demorou para chegar lá em cima,
por isso disseram pra fazer esta rima.

Izumi Takimoto Schmiegelow (9 anos)
Mais fotos, da Eliane:

anitapolis 08 2008
Anitápolis - 
29/08/2008
de Eliane
Anitápolis - Trilha do Índio

Meus relatos, meus textos... Minhas viagens, caminhadas...

Volta e meia perco tempo tentando achar meus relatos de viagens, caminhadas e coisas afins... Hoje tive a idéia:  - "porque não colocar tudo aqui no "Preciso Falar""?
Pois começo agora com esta, minha primeira excursão à Trilha do Índio e ao Campo dos Padres...:


No início de minhas férias meu objetivo maior era conhecer a "Trilha dos Índios", que sobe de Anitápolis para os campos de cima da serra, Urubicí... Pois, sinto-me realizado! Cheguei lá!

Descobri a existência da trilha numa conversa com um dos donos da empresa onde trabalho, a Dígitro. Esta conversa teve por mote saber o que ele pretendia fazer com sua propiedade na raíz da Serra. Descobri que o José Fernando  gosta do Jetrho Tull! Presenteou-me com um CD com músicas do grupo... Quem conhece e aprecia?

Pois então, combinamos ir até a raíz da serra em 15 de dezembro. Fui primeiro de carona, depois dirigindo uma gaiola, veículo apopriado para estradas de chão com arroios sem ponte... Deixei meu carro na entrada do sítio de seu Otto Schlösser... Chegando lá no pé da serra, churrasco, cerveja, uísque... Mostraram-me onde começava a trilha. Às 16:30 a turma resoveu ir embora. Eu disse: - "Eu fico!". Zé Fernando me questionou: - "Mas como vais voltar? São 35 km!" - "Volto a pé!", respondi... Durmo aí no rancho. - Bicho bão!", disse Zé Fernando... Dito e feito. Fiquei em paz naquele sertão. FUi dormir cedo, céu estreladíssimo. Deitei e ouvi os morcegos saindo para seus passeios noturnos... Acordei de manhão bem cedinho com eles voltando... Preparei um chimarrão, mateei durante um tempo, preparei uns 3 sanduíches e pus-me a subir a serra. Solito! Eu estava a 914m de altitude, indicado pelo GPS. Subi, subi e subi. Ouvia o ar nas asas dos andorinhões que vinham em voo razante ver quem era o intruso. Ouvia dezenas de arapongas na mata da serra... Depois de uns 45 minutos venci os 600m de desbívl que me levaram aos campos da serra. Valeu a pena! Que visual! Gente, pena etra sem ter com quem compartilhar aquela paisagem, aquele silêncio... Fiz meu pique-nique, descansei e comecei a descer... 
Alguns colegas me criticaram por ter ido sozinho... - " E se você sofre um acidente?"...  Confesso que pensei nisso. Avaliei e... Fui! São demais os perigos desta vida, pra quem tem paixão ... Se não é assim então como é?
Anexo seguem registros do GPS... Pena que não levei camera, por ter sido roubada há alguns meses e não ter verba para outra... Mas breve volto lá e fotografo com camera dos outros... ;-) Ao longo da trila encontrei um córrego encachoeirado e uma nascente onde matei a sede (não levei água)... Ao lado da trilha, na metade da subida da encosta uma enorme pedra de basalto toda lascada, indicando ter caído recentemente. Um geólogo há muitos anos me disse que este foi o maior derrame de basalto do mundo! A erupção que cobriu o arenito botucatu do PR e de SP com a "terra roxa"...
Ao longo da trilha, nos primeiros trechos, a floresta é densa. Árvores imensas, canelas e outras que não identifiquei. Depois, ao se chegar ao planalto, campo! Vi uma casa ao longe, mas parecia não ser de habitação. Achei um arroio e sentei ali para fazer me lanche. A vista de lá é deslumbrante, mas estava enevoado, como costuma ser nos dias quntes de verão. Deve ser mai bonito no inverno, naqueles dias secos. Dizem que pode-se avistar algumas cidades lá de cima... Será Grão Pará? E Tubaraão? Não sei... As encostas são bem recortadas. Um pouco mais ao sul é a estrada do Corvo Branco. Ao norte/oeste é o Morro dos Cinqüenta...
Comecei a descer e no fim da descida já sentia os tendões de trás dos joelhos doerem um pouco, como quando da descida do Cambirela... Desci devagar, com cuidado e cheguei no rancho lá pela hora do almoço... Descansei um pouco e depois agarrei a estradinha de volta para Anitápolis. Só fui ver gente quilometros depois. Delícia! Fui margeando florestas, vi uma jararaca no meio da estrada, dei uma cuspida na terra à frente dela para comprovar que sua ingua bífida detectava o infra-vermelho: ela sentiu e parou lá... Fui embora deixando-a quieta. Nas primeiras casas que encontrei não havia inguém, só uns quatro cães famintos. Dei alguns restos de churrasco pros coitados que devoraram os pedaços disputados... Quilometros adiante começou uma chuva rala. Continuei. Abriguei-me bem mais adiante, na pousada Medeiros, já percorridos uns 20km,quando a chuva deu uma engrossada. Aproveitei para comer mais uns sanduíches... Ao estiar saí e o cachorro da pousada latiu, despertando a atenção do morador. Cumprimentei-o e fui seguindo caminho. Uma ovelhinha de dias começou a me seguir pela estrada e ele a chamou de volta... Que graça!
Andei, andei, andei até começcar a engrossar a chuva de novo. Foi quando ouvi passos atrás de mim, de gente correndo: uma senhora uma menina e um menino, que me esclareceram que ia passar um onibus às cinco da tarde... Corri como podia, mas os tendões doíam! He, he, he! Não sou masoca, mas a dor faz-nos sentir vivos! Chegamos ao entroncamento e o onibus, um amarelão, daqueles escolares, "importado" a baixo custo dos EUA (serve pra transportar os estudadndes do interior de A/tápolis) ainda demorou cerca de meia hora. Mas valeu! Desci na entrada do sítio do seu Otto, cheguei ao carro, e ao acionar o controle remoto, NADA! O carro estva sem bateria! Bom! Desci até o seu Otto, a quem eu não visitava há anos, e tanto ele quanto dona Olivia (geb. Back) ficaram contentes e me ver... Dona Olivia fazia biscoitos de natal no forno de pão, do lado de fora da casa, com dona Marli, esposa do vizinho Helmuth... O jardim continua bem cuidado, cheio de aores perfeitos, zabumbas... Uma ninhada de pintinhos num cercadinho e gatos dormindo em cima do forno de pão, aproveitando o calor.... Chovia e esfriava! Expliquei pro seu Otto do carro. Ele me disse que muita gente deixava o carro lá em cima.
Era domingo e não adiantava eu tentar pedir socorro pro mecanico de Anitápolis, o Paulo Kirchner... Seu Otto disse: durma aí! Aceitei!
Bons papos com seu Otto. o filho que mora com eles, o Reinoldo, não estava: foi à festa... Lá pelas 18:30 seu Otto muito gentilmente, sabendo de minha caminhada, ofereceu-me a cama, com uma bela coberta de penas, que dona Olivia tinha me preparado... Não vacilei! Pedi-lhe desculpas por não lhe dar mais algumas horas de papo e fui drumi... Ah! A hospitalidade dessa gente simples e querida! 
Aí vai um link para alguns dos pontos que marquei com o GPS que levei na minha primeira excursão à Trilha dos Índios...
Podes aumentar e diminuir o zoom e marcar e desmarcar os pontos clicando nas "caixas de marcar" (check-boxes) à esquerda.
Os pontos da trilha são os de números 15, 16, 17, 18, 19, 20 e 21. Marquei outros, mas a floresta densa não permitiu que o GPS os registrasse...
Os de números 22, 23, 24, 25 e 26 já são serra acima, nos campos.
"Faz-passo" é exatamente na beirada do bosque de pinus onde foi feito o churrasco.
Os pontos 12, 13 e 14 são ao norte do bosque de pinus, umas andanças que fiz...
Já os pontos 1 até o 11 são em torno da "Casa Dona Otília" (de Genésio Rocha e esposa, Otilia Nienkötter), onde fiquei, na foz do rio do Povoamento, onde ele entronca com o rio Braço do Norte, km 13 da estrada Anitápolis - Santa Rosa de Lima.
Finalmente os pontos 32 e 33 são do começo de meu retorno por uma estrada alternativa, que me levou até a localidade de "Rio dos Pinheiros, já no asfalto da SC-407 (onde tem a capela de S. Pedro e S. Paulo...)

Blog da Bruna Pink: Um achado no PC de meu filho...

Há tempo eu não postava algo aqui neste blog... Mas hoje cheguei em casa e vim acessar a net no PC de meu filho, aqui no quarto dele, pois o PC lá da sala estava ocupado...

Que surpresa! Achei uma conterranea da familia de minha mãe, de Joinville! Comtextos bons! Assim:

Blog da Bruna Pink: Concurso de Redação que participei.: "Hello babys leitores! Então, pra quem acompanha meu blog à bastante tempo, lembra que no ano passado eu fiz um post no começinho de agosto f..."