sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Imaginem...

...Todos no mundo cantando juntos, produzindo juntos, sorrindo juntos! Sou um sonhador?

Acabe, especulador!

Veja http://es.youtube.com/watch?NR=1&v=11pGA_VyiyA

Quantas coisas a hum

anidade poderia realizar...
Vejam http://es.youtube.com/watch?v=6v23vYDjRwM&feature=related

Imaginem, todos juntos! O que poderiam fazer!

Mas... Tristeza! Sequer entre meus vizinhos, parentes, conseguimos fazer algo juntos...
Preconceito, desconhecimento, ignorância...

Ai!

"Cada roda com seu uso, cada roca com seu fuso"...

Há um bom tempo, uns 25 anos, na preparação da fesata da padroeira da Lagoa (Florianópolis), eu, Ted Ray Taylor e um pescador amarravamos bandeirinhas... Cada um tinha seu nó... E cada um achava que o nó do outro era complicado...
Cada um de seu jeito. Disse isso o pescador cujo nome não me lembro... Dona Lóquinha dizia: "Cada roda com seu uso, cada roca com seu fuso", seu Cisaru.
Pois hoje ouvi "My Way" e e lembrei isto tudo.
Tudo o que fiz, fiz do meu jeito.
Vejam http://es.youtube.com/watch?v=dfbNdUzDThE
e http://es.youtube.com/watch?v=dfbNdUzDThE

(tradução mal feita:
E agora que o final está próximo
Então eu encaro a cortina final
Meu amigo, vou dizer claramente
Vou relatar meu caso, tenha certeza
Eu vivi uma vida que foi cheia
Viajei por cada uma e por todas as estradas
E mais, mais que isso
Eu fiz do meu jeito.
Arrependimentos, tenho poucos
Mas então, de novo,
Poucos demais para mencionar
Fiz o que tinha de fazer
E fui até o fim, sem exceção
Planejei cada curso projetado
Cada passo cuidadoso do percurso
Oh, e mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito.

Sim, houve vezes, eu sei que você sabe
Que abocanhei mais do que podia mastigar
Mas apesar de tudo quando havia dúvida
Eu comia e cuspia
Enfrentei tudo e me mantive no alto
E fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte perdida
E agora as lágrimas cessaram
E acho tudo tão incrível
Pensar que fiz tudo isso
E posso dizer sem me acanhar
Oh, não, eu não
Eu fiz do meu jeito.

O que é um homem, o que ele tem
Se não for a si mesmo, então ele não tem
Que dizer as palavras que sente
E sim as palavras que ele exprime
O registro mostra que tomei fôlego
E fiz do meu jeito
O registro mostra que tomei fôlego
E fiz do meu jeito.)

Cesário, do abismo onde mora a maior fonte de angústia do Homem...

(outra tradução:
Da Minha Maneira
Frank Sinatra

E agora o fim está próximo,
E então eu encaro a última cortina.
Meu amigo, vou dizer claramente,
Vou expôr minha situação, da qual tenho certeza...

Eu vivi uma vida que está completa,
Eu viajei por cada uma e em todas as estradas.
E mais, muito mais do que isso,
Eu fiz da minha maneira...

Remorsos, tive uns poucos.
Mas, por outro lado, poucos demais para mencionar.
Eu fiz o que tinha de fazer
E perseverei até o fim sem exceção.
Eu planejei cada percurso delineado,
Cada passo cuidadoso ao longo do caminho.
E mais, muito mais do que isso,
Eu fiz da minha maneira...

Sim, houve ocasiões, tenho certeza que você soube
Quando mordi mais do que podia mastigar.
Mas, em meio a tudo, quando havia incerteza,
Eu devorava tudo e cuspia fora.
Eu enfrentei tudo e me mantive em pé,
E fiz da minha maneira...

Eu amei,
Eu ri e chorei.
Tive minha parte, minha porção de perdas.
E agora, à medida que as lágrimas diminuem,
Eu acho tudo isso tão divertido
Ao pensar que fiz aquilo tudo,
E - posso dizer? - não de uma maneira tímida...

Oh não, oh não, não eu,
Eu fiz da minha maneira...

Pois, o que é um homem, o que ele possui?
Se não for a si mesmo, então ele não tem nada.
Para dizer as coisas que ele sente sinceramente
E não as palavras de alguém que se ajoelha.
O registro mostra:
Eu suportei os golpes,
E fiz da minha maneira...)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Absorventes íntimos reutilizáveis

Curioso! Conversei sobre isto com o pai de uma namorada, Rui Tulio Cortesi (acho que o nome completo dele é Ruy Thullio de Thereza Cortesi), há cerca de 25 anos!
Ele achou um absurdo, disse que eu queria voltar no tempo, que era um atraso...
Não era tão absurdo assim. Vejam abaixo:

06/10/2008 - 12h10
Absorvente reutilizável tem apelo ambiental

Por Darlene Santiago, da Secretaria de Comunicação da UnB

Cada mulher usa, em média, 10 absorventes descartáveis em cada ciclo menstrual. Levando em consideração que, ao longo da vida fértil, cada mulher tem mais de 400 ciclos, o montante de absorventes jogados no lixo ultrapassa 4 mil unidades. O resultado é bastante claro para a formanda em Biologia da Universidade de Brasília (UnB) Mônica Passarinho: o plástico, que não é biodegradável, associado ao sangue orgânico, resulta em uma poluição de grande escala para todo o planeta.


A estudante fala com naturalidade sobre um assunto que, para muitas mulheres, ainda é tabu: menstruação. O tema levou a estudante a pensar em consciência ambiental e a dar valor a técnicas sustentáveis. Ela usa, produz e divulga pela universidade os absorventes reutilizáveis. O produto é feito de tecido, daí vem o lado ecológico. É biodegradável e, após o descarte, reintegra-se completamente à natureza em até um ano. Além disso, pode ser lavado e reutilizado por até cinco anos.


INOVAÇÃO - O produto se assemelha aos absorventes convencionais. Possui abas e botões de pressão para prender na roupa íntima da mulher. Existe a opção de absorvente mais longo, apropriado para o período noturno. É como um envelope de tecido e, dentro dele, há toalhinhas que absorvem o sangue e devem ser usadas conforme a intensidade do fluxo. Após o uso, basta lavar. Tanto o absorvente quanto as toalhas internas são feitos de tecido 100% algodão e podem ser reutilizados.


A iniciativa começou em 2005, quando Mônica interrompeu temporariamente seu curso na faculdade para fazer um estágio em Manaus. Do Amazonas, viajou pela América do Sul. Na Venezuela, conheceu uma australiana e, com a nova amiga, aprendeu a usar os absorventes reutilizáveis. O primeiro absorvente Mônica costurou a mão. Depois, criou mais produtos e passou a usar máquina de costura para produzi-los.


EMPREENDEDORISMO - Mônica fez absorventes para as amigas, para as amigas das amigas, e o negócio foi ficando sério. Nasceu, então, o lado empreendedor da estudante. Ela e a amiga Nara Gallina registraram a marca Modser, já produziram mais de 400 absorventes reutilizáveis e, atualmente, são as únicas que oferecem a opção no Centro-Oeste. Mônica conta que no início foi complicado, mas venceu o preconceito: “Tem gente que diz ‘que engraçado, vi isso no varal da minha avó’. Hoje temos casos de homens que compram para presentear suas companheiras”.


A idéia pode soar estranha e parecer um resgate ao passado, mas não é novidade em países como Estados Unidos e Austrália. No Brasil, o produto foi difundido pela geógrafa carioca Diana Hirsch e os absorventes reutilizáveis já são comercializados em algumas organizações não governamentais. Para Mônica, o projeto é gratificante. “É muito mais que usar um absorvente, é uma visão de mundo. É um consumo consciente e um cuidado maior com meu corpo”, diz.


Segundo a universitária, os absorventes descartáveis passam por processos de branqueamento e carregam substâncias químicas prejudiciais, como a dioxina, subproduto do processo de alvejamento com cloro. Com o uso do absorvente ecológico, o odor da menstruação é diferente, além de permitir que a mulher aceite o próprio corpo e aprenda a lidar com o próprio ciclo. Mônica mantém contato com as clientes e atesta mudanças. “Temos relatos de mulheres que passaram a se relacionar melhor com o ciclo e tiveram uma diminuição das cólicas menstruais e sintomas da tensão pré-menstrual”, diz.


Crédito da imagem: Roberto Fleury/UnB Agência


(Envolverde/UnB)

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(de http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=52395&edt=1)