quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hoje cheguei em casa com pão...

...e minha esposinha brigou comigo.
Não era para eu trazer pão para casa...

Estou triste e deprimido.

Sou um inútil.

Fracassado.

Não consigo fazer o meu sonho...

Uma mulher exemplo!

Precisamos de mais gente assim, com AMOR no coração. Deus é amor.

Violeta Arraes, a "Rosa de Paris", morre aos 82

da Folha de S.Paulo, no Rio

Morreu ontem (17) pela manhã no Rio de Janeiro, aos 82 anos, vítima de um câncer no pulmão, a socióloga Violeta Arraes, ex-secretária de Cultura do Ceará e irmã do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.

Divulgação
Violeta Arraes
Socióloga Violeta Arraes era chamda de "Rosa de Paris"

Além das atividades acadêmicas que desenvolveu e da ligação com os meios artísticos, culturais e políticos no país e no exterior, Maria Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau ficou conhecida pelo apoio que deu aos exilados brasileiros na França na ditadura. Ficou conhecida como a "Rosa de Paris".

"Violeta foi a alma da Frente Brasileira de Informações, fundamental para a denúncia dos crimes contra os direitos humanos cometidos pela ditadura. Ela era mais do que uma referência: como estava acima das divisões entre partidos e grupos políticos, conversava com todos, aglutinava todos", disse Aloysio Nunes Ferreira Filho, atual secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo, exilado na França por 11 anos.

Casada com o militante socialista Pierre Gervaiseau, a "independência" de Violeta fez com que sua casa se transformasse, inicialmente, em uma referência para intelectuais e artistas perseguidos pelos militares. Depois, numa referência para a divulgação da arte e da cultura brasileiras na França.

No Brasil, antes do golpe militar, Violeta foi presidente da Juventude Universitária Católica de 1948 a 1950 -na época, tornou-se assistente de dom Hélder Câmara. Em 1951, estudou no Centro Internacional de Economia e Humanismo, em Paris, onde conheceu Gervaiseau, com quem se casou no Recife. Lá, participou do Movimento de Cultura Popular, ao lado do educador Paulo Freire.

Esteve ao lado do irmão Miguel Arraes nos momentos que culminaram com a deposição e a prisão do então governador de Pernambuco, em 1º de abril de 1964. Foi presa, com o marido, quando ia ao encontro de dom Hélder Câmara, então arcebispo de Recife e Olinda. Quatro meses depois, os militares lhe impuseram o exílio.

Na França, fez pós-graduação em psicologia, exercendo por muitos anos a função de psicoterapeuta -tendo ajudado muitos brasileiros traumatizados pela tortura, como revelou o historiador Luiz Felipe de Alencastro, 62, professor da Universidade de Paris.

Além disso, "numa época em que a Embaixada brasileira negava passaportes até para os recém-nascidos, porque filhos de exilados não tinham passaporte, ela funcionou um pouco como a Embaixada brasileira anexa de todo mundo que andava por aqui no exílio".

Violeta ajudou também os exilados chilenos, que começaram a chegar à França após o golpe de Augusto Pinochet, e o movimento anticolonialista em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.

"Violeta era de uma generosidade sem tamanho", disse a escritora Danuza Leão: "Além da importância que teve na história contemporânea do Brasil, para quem conviveu com ela ficará a lembrança de uma pessoa completa, incrível".

Em 1979, com a anistia, Violeta regressou ao país. Voltou à França em 1984, para trabalhar como adida cultural na Embaixada brasileira. De Paris, voltou ao Ceará, para assumir a Secretaria de Cultura, em 1987.

Dez anos depois, foi nomeada reitora da Universidade Regional do Cariri. Em seguida, fundou uma ONG voltada para preservação da região onde nasceu, a chapada do Araripe, localizada na junção dos Estados do Ceara, Pernambuco e Piauí. Nos últimos anos, lutava contra o câncer e morava no Rio.


(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u413551.shtml)

Meu Deus! Por que? - Polícia islandesa mata segundo urso polar descoberto em duas semanas

Precisavam fazer isso???

Polícia islandesa mata segundo urso polar descoberto em duas semanas

da France Presse, em Reykjavík

A polícia islandesa anunciou nesta quarta-feira que matou a tiros um urso polar descoberto no início da semana na ilha, situada a centenas de quilômetros do ambiente natural desse animal.

"Disparamos na noite de terça-feira (17) na cidade de Saudarkrokkur", disse um porta-voz policial.

Ursos polares são muito raros na Islândia, já que os animais têm de nadar centenas de quilômetros nas águas geladas desde o Ártico.

Contudo, o urso abatido é o segundo descoberto na ilha nas últimas duas semanas. O outro animal também foi abatido.

As autoridades islandesas foram muito criticadas por terem matado o primeiro animal e, por isso, tentaram capturar o segundo, descoberto por uma menina de 12 anos que passeava com seu cachorro. Mas, por motivos de segurança, a polícia matou o urso.

O aumento da presença dos ursos polares na Islândia parece comprovar as advertências dos especialistas que alertam que o aquecimento global está provocando problemas no ambiente desses animais árticos.

Estudos recentes destacaram que o gelo que está derretendo no Ártico poderia causar o desaparecimento de dois terços desses animais em 50 anos.

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u413599.shtml)

terça-feira, 17 de junho de 2008

É...

...parece que ninguém lê o que escrevo aí... Ou, se escreve, não comenta... De certa forma, ainda bem. Melhor se calar do que falar besteira...
Mas aí vai a tradução do Ode à Alegria:

Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais prazeroso
E mais alegre!

Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce vôo se detém.
Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,
Uma única em todo o mundo.
Mas aquele que falhou nisso
Que fique chorando sozinho!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Alegremente, como seus sóis corram
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Alegremente como o herói diante da vitória.

(Coro)

Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos, além do céu estrelado
Mora um Pai Amado.
Milhões se deprimem diante Dele?
Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do céu estrelado!
Sobre as estrelas onde Ele mora.


(Die Freude (Ode to Joy - Ode à Alegria) Ode à Alegria de Friedrich von Schiller, tradução do original, tal como se canta na Nona Sinfonia de Ludwig Van Beethoven)