sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Imaginem...

...Todos no mundo cantando juntos, produzindo juntos, sorrindo juntos! Sou um sonhador?

Acabe, especulador!

Veja http://es.youtube.com/watch?NR=1&v=11pGA_VyiyA

Quantas coisas a hum

anidade poderia realizar...
Vejam http://es.youtube.com/watch?v=6v23vYDjRwM&feature=related

Imaginem, todos juntos! O que poderiam fazer!

Mas... Tristeza! Sequer entre meus vizinhos, parentes, conseguimos fazer algo juntos...
Preconceito, desconhecimento, ignorância...

Ai!

"Cada roda com seu uso, cada roca com seu fuso"...

Há um bom tempo, uns 25 anos, na preparação da fesata da padroeira da Lagoa (Florianópolis), eu, Ted Ray Taylor e um pescador amarravamos bandeirinhas... Cada um tinha seu nó... E cada um achava que o nó do outro era complicado...
Cada um de seu jeito. Disse isso o pescador cujo nome não me lembro... Dona Lóquinha dizia: "Cada roda com seu uso, cada roca com seu fuso", seu Cisaru.
Pois hoje ouvi "My Way" e e lembrei isto tudo.
Tudo o que fiz, fiz do meu jeito.
Vejam http://es.youtube.com/watch?v=dfbNdUzDThE
e http://es.youtube.com/watch?v=dfbNdUzDThE

(tradução mal feita:
E agora que o final está próximo
Então eu encaro a cortina final
Meu amigo, vou dizer claramente
Vou relatar meu caso, tenha certeza
Eu vivi uma vida que foi cheia
Viajei por cada uma e por todas as estradas
E mais, mais que isso
Eu fiz do meu jeito.
Arrependimentos, tenho poucos
Mas então, de novo,
Poucos demais para mencionar
Fiz o que tinha de fazer
E fui até o fim, sem exceção
Planejei cada curso projetado
Cada passo cuidadoso do percurso
Oh, e mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito.

Sim, houve vezes, eu sei que você sabe
Que abocanhei mais do que podia mastigar
Mas apesar de tudo quando havia dúvida
Eu comia e cuspia
Enfrentei tudo e me mantive no alto
E fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte perdida
E agora as lágrimas cessaram
E acho tudo tão incrível
Pensar que fiz tudo isso
E posso dizer sem me acanhar
Oh, não, eu não
Eu fiz do meu jeito.

O que é um homem, o que ele tem
Se não for a si mesmo, então ele não tem
Que dizer as palavras que sente
E sim as palavras que ele exprime
O registro mostra que tomei fôlego
E fiz do meu jeito
O registro mostra que tomei fôlego
E fiz do meu jeito.)

Cesário, do abismo onde mora a maior fonte de angústia do Homem...

(outra tradução:
Da Minha Maneira
Frank Sinatra

E agora o fim está próximo,
E então eu encaro a última cortina.
Meu amigo, vou dizer claramente,
Vou expôr minha situação, da qual tenho certeza...

Eu vivi uma vida que está completa,
Eu viajei por cada uma e em todas as estradas.
E mais, muito mais do que isso,
Eu fiz da minha maneira...

Remorsos, tive uns poucos.
Mas, por outro lado, poucos demais para mencionar.
Eu fiz o que tinha de fazer
E perseverei até o fim sem exceção.
Eu planejei cada percurso delineado,
Cada passo cuidadoso ao longo do caminho.
E mais, muito mais do que isso,
Eu fiz da minha maneira...

Sim, houve ocasiões, tenho certeza que você soube
Quando mordi mais do que podia mastigar.
Mas, em meio a tudo, quando havia incerteza,
Eu devorava tudo e cuspia fora.
Eu enfrentei tudo e me mantive em pé,
E fiz da minha maneira...

Eu amei,
Eu ri e chorei.
Tive minha parte, minha porção de perdas.
E agora, à medida que as lágrimas diminuem,
Eu acho tudo isso tão divertido
Ao pensar que fiz aquilo tudo,
E - posso dizer? - não de uma maneira tímida...

Oh não, oh não, não eu,
Eu fiz da minha maneira...

Pois, o que é um homem, o que ele possui?
Se não for a si mesmo, então ele não tem nada.
Para dizer as coisas que ele sente sinceramente
E não as palavras de alguém que se ajoelha.
O registro mostra:
Eu suportei os golpes,
E fiz da minha maneira...)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Absorventes íntimos reutilizáveis

Curioso! Conversei sobre isto com o pai de uma namorada, Rui Tulio Cortesi (acho que o nome completo dele é Ruy Thullio de Thereza Cortesi), há cerca de 25 anos!
Ele achou um absurdo, disse que eu queria voltar no tempo, que era um atraso...
Não era tão absurdo assim. Vejam abaixo:

06/10/2008 - 12h10
Absorvente reutilizável tem apelo ambiental

Por Darlene Santiago, da Secretaria de Comunicação da UnB

Cada mulher usa, em média, 10 absorventes descartáveis em cada ciclo menstrual. Levando em consideração que, ao longo da vida fértil, cada mulher tem mais de 400 ciclos, o montante de absorventes jogados no lixo ultrapassa 4 mil unidades. O resultado é bastante claro para a formanda em Biologia da Universidade de Brasília (UnB) Mônica Passarinho: o plástico, que não é biodegradável, associado ao sangue orgânico, resulta em uma poluição de grande escala para todo o planeta.


A estudante fala com naturalidade sobre um assunto que, para muitas mulheres, ainda é tabu: menstruação. O tema levou a estudante a pensar em consciência ambiental e a dar valor a técnicas sustentáveis. Ela usa, produz e divulga pela universidade os absorventes reutilizáveis. O produto é feito de tecido, daí vem o lado ecológico. É biodegradável e, após o descarte, reintegra-se completamente à natureza em até um ano. Além disso, pode ser lavado e reutilizado por até cinco anos.


INOVAÇÃO - O produto se assemelha aos absorventes convencionais. Possui abas e botões de pressão para prender na roupa íntima da mulher. Existe a opção de absorvente mais longo, apropriado para o período noturno. É como um envelope de tecido e, dentro dele, há toalhinhas que absorvem o sangue e devem ser usadas conforme a intensidade do fluxo. Após o uso, basta lavar. Tanto o absorvente quanto as toalhas internas são feitos de tecido 100% algodão e podem ser reutilizados.


A iniciativa começou em 2005, quando Mônica interrompeu temporariamente seu curso na faculdade para fazer um estágio em Manaus. Do Amazonas, viajou pela América do Sul. Na Venezuela, conheceu uma australiana e, com a nova amiga, aprendeu a usar os absorventes reutilizáveis. O primeiro absorvente Mônica costurou a mão. Depois, criou mais produtos e passou a usar máquina de costura para produzi-los.


EMPREENDEDORISMO - Mônica fez absorventes para as amigas, para as amigas das amigas, e o negócio foi ficando sério. Nasceu, então, o lado empreendedor da estudante. Ela e a amiga Nara Gallina registraram a marca Modser, já produziram mais de 400 absorventes reutilizáveis e, atualmente, são as únicas que oferecem a opção no Centro-Oeste. Mônica conta que no início foi complicado, mas venceu o preconceito: “Tem gente que diz ‘que engraçado, vi isso no varal da minha avó’. Hoje temos casos de homens que compram para presentear suas companheiras”.


A idéia pode soar estranha e parecer um resgate ao passado, mas não é novidade em países como Estados Unidos e Austrália. No Brasil, o produto foi difundido pela geógrafa carioca Diana Hirsch e os absorventes reutilizáveis já são comercializados em algumas organizações não governamentais. Para Mônica, o projeto é gratificante. “É muito mais que usar um absorvente, é uma visão de mundo. É um consumo consciente e um cuidado maior com meu corpo”, diz.


Segundo a universitária, os absorventes descartáveis passam por processos de branqueamento e carregam substâncias químicas prejudiciais, como a dioxina, subproduto do processo de alvejamento com cloro. Com o uso do absorvente ecológico, o odor da menstruação é diferente, além de permitir que a mulher aceite o próprio corpo e aprenda a lidar com o próprio ciclo. Mônica mantém contato com as clientes e atesta mudanças. “Temos relatos de mulheres que passaram a se relacionar melhor com o ciclo e tiveram uma diminuição das cólicas menstruais e sintomas da tensão pré-menstrual”, diz.


Crédito da imagem: Roberto Fleury/UnB Agência


(Envolverde/UnB)

© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.
(de http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=52395&edt=1)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Dor.

Faz tempo que não posto aqui. Mas hoje quero falar de minha dor. Doem-me os ombros, mais o direito. E doem-me os ligamentos do ombro direito. Principalmente quado faço certos movimentos.

Mas não quero, não posso falar para as pessoas em volta de mim.

Quem sabe o povo ache este texto e tome mais cuidado com a LER e o uso excessivo de mouses e teclados...

Lembro-me da cirurgia pela qual passei há alguns anos, a videoartroscopia. Terrível! Três meses sem trabalhar, dois meses ganhando a micharia do beneficio do INSS...

Ai!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Antigo manuscrito da Biblia...

Bom para futuras consultas:

Antigo manuscrito da Bíblia estará disponível na Internet

DAVE GRAHAM - REUTERS

BERLIM - Mais de 1.600 anos depois de ser escrita em grego, uma das cópias mais antigas da Bíblia se tornará globalmente acessível via Internet pela primeira vez esta semana.

A partir de quinta-feira, partes da Codex Sinaiticus, que contém o Novo Testamento mais velho e completo, estarão disponíveis na Internet, afirmou a Universidade de Leipzig, um dos quatro conservadores do texto antigo.

Imagens em alta resolução do Evangelho de Marco, diversos livros do Velho Testamento e observações dos trabalhos feitos ao longo de séculos estarão em www.codex-sinaiticus.net, num primeiro passo para a publicação online integral do manuscrito até julho próximo.

Ulrich Johannes Schneider, diretor da Biblioteca da Universidade de Leipzig, afirmou que a publicação online do Codex permitirá que qualquer um estude uma peça "fundamental" para os cristãos.

Alguns textos estarão disponíveis com traduções em inglês e alemão, acrescentou.

Especialistas acreditam que o documento, datado de aproximadamente do ano 350, possa ser a cópia mais antiga conhecida da Bíblia, junto com o Codex Vaticanus, outra versão antiga da Bíblia, colocou Schneider.

"Acho que é fantástico que graças à tecnologia agora podemos tornar acessíveis os artefatos culturais mais antigos -- aqueles que de tão preciosos não poderiam ser vistos por ninguém -- numa qualidade realmente alta", explicou Schneider.

(de http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art209562,0.htm)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Ai, tenho medo! Ai, eu não gosto! Ai, que chatice!

Um desabafo contra a chatice e a pequenez dos que têm medo.

Quantas pessoas não sonham, por medo. Não atrelam sua carruagem a uma estrela...

E assim vão se afogando e morrendo. E vão afogando as pessoas que vivem ao seu lado, a quem impedem de sonhar...

"Ai, tenho medo!
Ai, eu não gosto!
Ui, eu não quero!
Ai, !"

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Triste!

A ilusão do amor!

Jardim do século XVI é recriado no Reino Unido

Ele foi construído pelo conde de Leicester para tentar convencer a rainha Elizabeth I a casar-se com ele

Efe

KENILWORTH, Reino Unido - Flores perfumadas, frutas maduras, água, peixes e aves são os principais elementos de um belo jardim no centro da Inglaterra, que recria em detalhes aquele que Robert Dudley, conde de Leicester, mandou cultivar para cativar a rainha Elizabeth I (1533-1603).

Em um projeto pioneiro no Reino Unido, a organização de conservação do patrimônio English Heritage pretende recuperar para o grande público um dos jardins mais impressionantes da história, destruído pelo tempo e pela guerra civil inglesa.

Foto: Efe

Uma equipe de arqueólogos, historiadores e jardineiros recuperaram toda a informação disponível, arqueológica e literária, para reproduzir minuciosamente o jardim do Castelo de Kenilworth, cujas ruínas ainda podem ser visitadas no condado de Warwickshire.

O castelo e seus jardins foram cenário de "uma das histórias de amor mais sensacionais da história da Inglaterra", segundo o diretor-executivo do English Heritage, Simon Thurley.

Foto: Efe

No verão de 1575, a soberana, apaixonada desde jovem pelo nobre, a quem tinha concedido o importante título de "Master of the horse", desfrutou de um recesso de 19 dias no palácio, onde foi acolhida com todas as honras.

Para impressioná-la, e conseguir com que finalmente ela se casasse com ele, o conde de Leicester mandou construir o jardim que agora é recriado.

"No século XVI, os jardins eram lidos como um livro, e cada flor, cada elemento, tinha um significado", explicou à Agência Efe o responsável de Paisagens e Jardins do English Heritage, John Watkins.

Quando a rainha passeou pelo jardim desenhado em sua honra, viu, tocou e cheirou flores e plantas como rosas, cravos e açucenas de diferentes variedades, e crucíferas como a rúcula doce ou a sálvia.

Pôde degustar morangos doces, maçãs e pêras, e escutar o murmúrio da água ao brotar de uma fonte, e o canto das aves exóticas expostas no esplêndido viveiro, decorado com jóias e pedras preciosas.

Uma carta de Robert Langham, que trabalhava para Dudley, permitiu ao English Heritage obter uma descrição precisa do jardim, confirmada com as escavações arqueológicas e o achado de restos da fonte.

Com um orçamento de 2,5 milhões de libras (3,1 milhões de euros), o English Heritage mandou construir uma nova fonte, o viveiro de aves, estátuas e obeliscos, além de plantar, com a máxima rigorosidade, as espécies hortícolas da época.

Apesar de seus notáveis esforços, o conde Robert Dudley (1532-1558) não conseguiu seduzir Elizabeth I, também cortejada pela Espanha e França, que, em prol de seu país, acabou morrendo solteira e, segundo se diz, virgem.


(de http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid205701,0.htm)

terça-feira, 1 de julho de 2008

O Valor das Coisas...

"O VALOR DAS COISAS NÃO ESTÁ NO TEMPO EM QUE ELAS DURAM, MAS NA INTENSIDADE COM QUE ACONTECEM. POR ISSO EXISTEM MOMENTOS INESQUECÍVEIS, COISAS INEXPLICÁVEIS E PESSOAS INCOMPARÁVEIS."
Fernando Sabino

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hoje cheguei em casa com pão...

...e minha esposinha brigou comigo.
Não era para eu trazer pão para casa...

Estou triste e deprimido.

Sou um inútil.

Fracassado.

Não consigo fazer o meu sonho...

Uma mulher exemplo!

Precisamos de mais gente assim, com AMOR no coração. Deus é amor.

Violeta Arraes, a "Rosa de Paris", morre aos 82

da Folha de S.Paulo, no Rio

Morreu ontem (17) pela manhã no Rio de Janeiro, aos 82 anos, vítima de um câncer no pulmão, a socióloga Violeta Arraes, ex-secretária de Cultura do Ceará e irmã do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.

Divulgação
Violeta Arraes
Socióloga Violeta Arraes era chamda de "Rosa de Paris"

Além das atividades acadêmicas que desenvolveu e da ligação com os meios artísticos, culturais e políticos no país e no exterior, Maria Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau ficou conhecida pelo apoio que deu aos exilados brasileiros na França na ditadura. Ficou conhecida como a "Rosa de Paris".

"Violeta foi a alma da Frente Brasileira de Informações, fundamental para a denúncia dos crimes contra os direitos humanos cometidos pela ditadura. Ela era mais do que uma referência: como estava acima das divisões entre partidos e grupos políticos, conversava com todos, aglutinava todos", disse Aloysio Nunes Ferreira Filho, atual secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo, exilado na França por 11 anos.

Casada com o militante socialista Pierre Gervaiseau, a "independência" de Violeta fez com que sua casa se transformasse, inicialmente, em uma referência para intelectuais e artistas perseguidos pelos militares. Depois, numa referência para a divulgação da arte e da cultura brasileiras na França.

No Brasil, antes do golpe militar, Violeta foi presidente da Juventude Universitária Católica de 1948 a 1950 -na época, tornou-se assistente de dom Hélder Câmara. Em 1951, estudou no Centro Internacional de Economia e Humanismo, em Paris, onde conheceu Gervaiseau, com quem se casou no Recife. Lá, participou do Movimento de Cultura Popular, ao lado do educador Paulo Freire.

Esteve ao lado do irmão Miguel Arraes nos momentos que culminaram com a deposição e a prisão do então governador de Pernambuco, em 1º de abril de 1964. Foi presa, com o marido, quando ia ao encontro de dom Hélder Câmara, então arcebispo de Recife e Olinda. Quatro meses depois, os militares lhe impuseram o exílio.

Na França, fez pós-graduação em psicologia, exercendo por muitos anos a função de psicoterapeuta -tendo ajudado muitos brasileiros traumatizados pela tortura, como revelou o historiador Luiz Felipe de Alencastro, 62, professor da Universidade de Paris.

Além disso, "numa época em que a Embaixada brasileira negava passaportes até para os recém-nascidos, porque filhos de exilados não tinham passaporte, ela funcionou um pouco como a Embaixada brasileira anexa de todo mundo que andava por aqui no exílio".

Violeta ajudou também os exilados chilenos, que começaram a chegar à França após o golpe de Augusto Pinochet, e o movimento anticolonialista em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau.

"Violeta era de uma generosidade sem tamanho", disse a escritora Danuza Leão: "Além da importância que teve na história contemporânea do Brasil, para quem conviveu com ela ficará a lembrança de uma pessoa completa, incrível".

Em 1979, com a anistia, Violeta regressou ao país. Voltou à França em 1984, para trabalhar como adida cultural na Embaixada brasileira. De Paris, voltou ao Ceará, para assumir a Secretaria de Cultura, em 1987.

Dez anos depois, foi nomeada reitora da Universidade Regional do Cariri. Em seguida, fundou uma ONG voltada para preservação da região onde nasceu, a chapada do Araripe, localizada na junção dos Estados do Ceara, Pernambuco e Piauí. Nos últimos anos, lutava contra o câncer e morava no Rio.


(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u413551.shtml)

Meu Deus! Por que? - Polícia islandesa mata segundo urso polar descoberto em duas semanas

Precisavam fazer isso???

Polícia islandesa mata segundo urso polar descoberto em duas semanas

da France Presse, em Reykjavík

A polícia islandesa anunciou nesta quarta-feira que matou a tiros um urso polar descoberto no início da semana na ilha, situada a centenas de quilômetros do ambiente natural desse animal.

"Disparamos na noite de terça-feira (17) na cidade de Saudarkrokkur", disse um porta-voz policial.

Ursos polares são muito raros na Islândia, já que os animais têm de nadar centenas de quilômetros nas águas geladas desde o Ártico.

Contudo, o urso abatido é o segundo descoberto na ilha nas últimas duas semanas. O outro animal também foi abatido.

As autoridades islandesas foram muito criticadas por terem matado o primeiro animal e, por isso, tentaram capturar o segundo, descoberto por uma menina de 12 anos que passeava com seu cachorro. Mas, por motivos de segurança, a polícia matou o urso.

O aumento da presença dos ursos polares na Islândia parece comprovar as advertências dos especialistas que alertam que o aquecimento global está provocando problemas no ambiente desses animais árticos.

Estudos recentes destacaram que o gelo que está derretendo no Ártico poderia causar o desaparecimento de dois terços desses animais em 50 anos.

(de http://www1.folha.uol.com.br/folha/bichos/ult10006u413599.shtml)

terça-feira, 17 de junho de 2008

É...

...parece que ninguém lê o que escrevo aí... Ou, se escreve, não comenta... De certa forma, ainda bem. Melhor se calar do que falar besteira...
Mas aí vai a tradução do Ode à Alegria:

Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais prazeroso
E mais alegre!

Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce vôo se detém.
Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,
Uma única em todo o mundo.
Mas aquele que falhou nisso
Que fique chorando sozinho!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Alegremente, como seus sóis corram
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Alegremente como o herói diante da vitória.

(Coro)

Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos, além do céu estrelado
Mora um Pai Amado.
Milhões se deprimem diante Dele?
Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do céu estrelado!
Sobre as estrelas onde Ele mora.


(Die Freude (Ode to Joy - Ode à Alegria) Ode à Alegria de Friedrich von Schiller, tradução do original, tal como se canta na Nona Sinfonia de Ludwig Van Beethoven)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Sobre o desconhecimento

A ignorância (qualidade [ou seria defeito?] daqueles que ignoram) é a origem do preconceito.

Dia destes estava a ouvir o Samba da Benção (do imortal Vinicius de Morais) no rádio do carro com minha esposinha ao lado... Quando começaram a cantar "saravá" minha querida esposinha arrepiou-se com o preconceito dizendo da "mistura" que faziam. Para ela a palavra "saravá" só era usada por pessoas ligadas à umbanda.

Foi então que eu tive que lhe explicar que a palavra "saravá" nada mais é que uma saudação. Assim como "shallon", "salve" e o desusado "ave", com que o anjo saudou a Maria...

Pois então! Fazer o que além de tentar explicar? Aliás eu já tinha explicado que em Portugal (minha esposinha é filha de uma portuguesa de Trás-Os-Montes, portanto tem a nacionalidade portuguesa) não se usa a palavra "bunda", mas sim "cú"... Ao que ela disse: - "Que horror!"...
Pois a palavra bunda veio direto de Angola para o Brasil, sem passar por Portugal. Vejam o que achei no blog em http://cuidadocomalingua.blogs.sapo.pt/10701.html:

"Bunda, aportuguesamento do quimbundo mbunda, significa no original como na nossa linguagem corrente «traseiro». Vários dicionários de português o referem.
No dicionário da Academia das Ciências de Lisboa vem: «s.f. (Do quimbundo mbunda, "nádegas"). Nádegas = cu (Pop), rabo, traseiro.» Já o dicionário Houaiss regista: «Região glútea; as nádegas (...) A palavra está registada no "Novo Dicionário da Língua Portuguesa" (1836), de Constâncio, como um angolismo (...). Etimologicamente vem do quimbundo "mbunda", quadris, nádegas.»

E em http://oldblogs.sapo.pt/comentar?entry_id=78814 achei isto, muito bom também:
"há que se traduzir para todo o público brasileiro que 'cu' corresponde ao nosso vocábulo "bunda". Cito de novo o Mário Prata do "Schifaizfavoire": "Aqui, a explicação se complica. Porque, se cu é palavrão para nós (brasileiros), para eles (portugueses) nada mais é que a nossa já familiar bunda. Fala-se cu na televisão portuguesa como se fala bunda na brasileira."

Vejam só! Indo mais longe, tem gente aqui no Brasil que acha que até "bunda" é nome feio... Assim como acham que o que está na lata de lixo é lixo... Mas queria ver se uma destas pessoas encontrasse um lingote de ouro lá na lata...!

Aí vai o "Samba da Benção", para nos alegrar!

É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não

(Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão)

Fazer samba não é contar piada
E quem faz samba assim não é de nada
O bom samba é uma forma de oração
Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
A tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não

(Feito essa gente
que anda por aí brincando com a vida
Cuidado, companheiro
A vida é pra valer
Não se engane, não
É uma só
Duas mesmo que é bom
Ninguém vai me dizer que tem se provar
muito bem provado com certidão passada em cartório do Céu assinado em baixo: Deus!
E com firma reconhecida
A vida não é de brincadeira, amigo
A vida é arte do encontro
embora haja tanto desencontro pela vida
Há sempre uma mulher a sua espera
com os olhos cheios de carinho
e as mãos cheias de perdão
Ponha um pouco de amor na sua vida,
como no seu samba)

Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia
Ele é negro demais no coração

(Eu, por exemplo, o capitão do mato
Vinicius de Moraes
Poeta e diplomata
O branco mais preto do Brasil
Na linha direta de Xangô, saravá!
A bênção, Senhora
A maior ialorixá da Bahia
Terra de Caymmi e João Gilberto

A bênção, Pixinguinha
Tu que choraste na flauta
Todas as minhas mágoas de amor
A bênção, Sinhô, A bênção Cartola,
A bênção, Ismael Silva
Sua bênção, Heitor dos Prazeres
A bênção, Nelson Cavaquinho
A bênção, Geraldo Pereira
A bênção, meu bom Cyro Monteiro
Você, sobrinho de Nonô

A bênção, Noel, sua bênção, Ary
A bênção, todos os grandes
Sambistas do meu Brasil
Branco, preto, mulato
Lindo como a pele macia de Oxum
A bênção, maestro Antonio Carlos Jobim
Parceiro e amigo querido
Que já viajaste tantas canções comigo
E ainda há tantas a viajar

A bênção, Carlinhos Lyra
Parceirinho cem por cento
Você que une a ação ao sentimento
E ao pensamento, a bênção
A bênção, a bênção, Baden Powell
Amigo novo, parceiro novo
Que fizeste este samba comigo
A bênção, amigo
A bênção, maestro Moacir Santos
Não és um só, és tantos como
O meu Brasil de todos os santos
Inclusive meu São Sebastião
Saravá!
A bênção, que eu vou partir
Eu vou ter que dizer adeus)


Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
A beleza que tem um samba, não
Porque o samba nasceu lá na Bahia
E se hoje ele é branco na poesia
Se hoje ele é branco na poesia



Ele é negro demais no coração

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Que direção seguir?

Deixar-me continuar envolvido pela "teia de renda / que me cercou"?

Não! Sigo meu próprio caminho! Apenas distribuo convites. Quem quiser vir comigo, venha! Quem não quiser, não me atrapalhe!

Que apenas Deus me guie! Embora saiba que por vezes erro. Por isso acho que pode até realmente ser como no "Cântico Negro" de José Régio:

"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

:-(

sexta-feira, 28 de março de 2008

Gibran Khalil Gibran - distância da sociedade e apego à natureza.

Li um texto n´O Estadão que fala de Gibran Khalil Gibran.

Extraí um pequeno trecho, no qual coloco em negrito o que me chamou a atenção:
"Com o fim da guerra, seus escritos se tornaram metafísicos. Gibran passou a defender que poetas e artistas eram mais importantes para a evolução da consciência que os políticos. O poeta como profeta nasce por volta dos anos 1920, quando Gibran publica Temporais, recomendando aos leitores uma distância cautelosa da sociedade e maior apego à natureza. Há quem defenda, no entanto, que O Louco (1918) marcou a virada de Gibran, ao usar o conceito sufi que identifica no isolamento do poeta um sinal de sabedoria contra um mundo cada vez mais insano. Ao propor a união mística com a natureza e resgatar o conceito rousseauniano do homem corrompido pela civilização, Gibran virou herói dos hippies. Mas sua mensagem sobreviveu aos anos 1960."

terça-feira, 25 de março de 2008

"Across the Universe"

Neste fim de semana comprido fui com a minha esposinha assistir ao filme "Across the Universe"... Lindo! Lembrei-me de meus anos da década de 1960 e 1970, das músicas dos Beatles (a trilha sonora do filme é toda com músicas deles), de tanta coisa! A fotografia é linda! E o romance também: Jude (Hey Jude!) é um operário britânico que mora sozinho com a mãe. Resolve deixar a namorada e a mãe e ir pros EUA conhecer o pai que nem sabe de sua existência, porque engravidou a mãe do Jude na segunda guerra e depois sumiu... Lucy é uma jovem americana filha da classe média alta cujo namorado vai pra guerra do Vitnã e morre... Max é o irmão dela que conhece o Jude e o ajuda e que desiste da faculdade para ir para NYC... Prudence é uma vietnamita que vai de carona também pra NYC... E assim muitas histórias vão se cruzando e se entremenado... Lindo filme!
Vejam aqui algumas fotos dele: